Lábios
que encontram outros lábios
num meio de caminho, como peregrinos
interrompendo a devoção, nem pobres
nem sábios numa embriaguez sem vinho:
que silêncio os entontece quando
de súbito se tocam e, cegos ainda,
procuram a saída que o olhar esquece
num murmúrio de vagos segredos?
É de tarde, na melancolia turva
dos poentes, ouvindo um tocar de sinos
escorrer sob o azul dos céus quentes,
que essa imagem desce de agosto, ou
setembro, e se enrola sem desgosto
no chão obscuro desse amor que lembro.
Nuno Judice
Sabe, si alguna vez tus labios rojos
ResponderEliminarquema invisible atmósfera abrasada,
que el alma que hablar puede con los ojos,
también puede besar con la mirada.
Gustavo Adolfo Becquer; Rima XX
Yo busco en tus labios la poesía,
ResponderEliminaral igual que la rosa,
a los aires se delata
en alas de celeste perfume.
Dominatorque 22 de Septiembre de 2009
Por cierto, feiticeira ;)). Te he escrito algo en tu artículo anterior.
ResponderEliminarBeijos