“Sou entre flor e nuvem. Por que havemos de ser unicamente humanos? Não encontro caminhos fáceis de andar. E por isso levito. É bom deixar um pouco de ternura em cada lugar” (Cecília Meireles)
terça-feira, 17 de maio de 2011
Si cada día, cae dentro de cada noche hay un pozo donde la claridad está encerrada.
Hay que sentarse a la orilla del pozo de la sombra y pescar luz caída con paciencia.
En medio de mis repetidos e insensatos esfuerzos, en medio de mi enérgica tenacidad en recoger algún vestigio de ese estado de vacío, hubo instantes en que soñé triunfar.
Tuve momentos breves, brevísimos, en que he llegado a condensar recuerdos que en épocas posteriores mi razón lúcida me ha afirmado no poder referirse sino a ese estado en que parece aniquilada la conciencia.
Muy confusamente me presentan esas sombras de recuerdos grandes figuras que me levantaban, transportándome silenciosamente hacia abajo, aún más hacia abajo, cada vez más abajo, hasta que me invadió un vértigo espantoso a la simple idea del infinito en descenso.
E eu agora só no fundo do poço olho para o pequeno círculo de ceu na cima e tento sair á voar a procura de outro lugar, outro mundo possível, mas a lama do fundo retem-me e afundar-me-há lentamente, de vagar, muito de vagar até um fim amargo...
O poço das sombras é o mesmo das desilusões. Há de se usar uma vara de esperanças para pescar de volta essa luz! Belíssimo poema que há tempos conheci através de uma querida amiga.
En medio de mis repetidos e insensatos esfuerzos, en medio de mi enérgica tenacidad en recoger algún vestigio de ese estado de vacío, hubo instantes en que soñé triunfar.
ResponderEliminarTuve momentos breves, brevísimos, en que he llegado a condensar recuerdos que en épocas posteriores mi razón lúcida me ha afirmado no poder referirse sino a ese estado en que parece aniquilada la conciencia.
Muy confusamente me presentan esas sombras de recuerdos grandes figuras que me levantaban, transportándome silenciosamente hacia abajo, aún más hacia abajo, cada vez más abajo, hasta que me invadió un vértigo espantoso a la simple idea del infinito en descenso.
El pozo y el péndulo (Edgar Allan Poe)
Beijos
E eu agora só no fundo do poço olho para o pequeno círculo de ceu na cima e tento sair á voar a procura de outro lugar, outro mundo possível, mas a lama do fundo retem-me e afundar-me-há lentamente, de vagar, muito de vagar até um fim amargo...
ResponderEliminarO poço das sombras é o mesmo das desilusões. Há de se usar uma vara de esperanças para pescar de volta essa luz! Belíssimo poema que há tempos conheci através de uma querida amiga.
ResponderEliminarnão sei não se será o das desilusões....
ResponderEliminarou se será simplesmente do que temos receio de conhecer
:)