“Sou entre flor e nuvem. Por que havemos de ser unicamente humanos? Não encontro caminhos fáceis de andar. E por isso levito. É bom deixar um pouco de ternura em cada lugar” (Cecília Meireles)
terça-feira, 24 de maio de 2011
apenas
imagem: Isabel Lhano
Não vou pôr-te flores de laranjeira no cabelo nem fazer explodir a madrugada nos teus olhos.
Eu quero apenas amar-te lentamente como se todo o tempo fosse nosso como se todo o tempo fosse pouco como se nem sequer houvesse tempo.
¡Sé bienvenido, jubiloso espíritu! No fuiste nunca un pájaro, tú, que desde los cielos o cerca de sus lindes, el corazón derramas en profusos acentos, con arte no pensado.
Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta para se confortar da própria solidão com seus próprios sons. Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma música invisível, que se sentem comovidos e em paz, ainda que não saibam como nem o porquê.
Percy Shelley
Há o tempo. Por vezes movimento parado. Por vezes vontade de o ir apressando. Por vezes incerteza do ritmo a seguir.
Há as palavras. As que dizemos. As que não dizemos e são os nossos pensamentos. As que guardamos. As que procuramos. As que escolhemos deixar ali a olhar-nos nos olhos e no silêncio.
Há os passos. Os que damos. Caminhos. Uniões.
E há a soma do tempo das palavras dos passos. Alguma coisa que às vezes encontramos.
¡Sé bienvenido, jubiloso espíritu!
ResponderEliminarNo fuiste nunca un pájaro,
tú, que desde los cielos o cerca de sus lindes,
el corazón derramas
en profusos acentos, con arte no pensado.
Mi amigo Shelley :-)
Beijos.
Mas o tempo não é nosso
ResponderEliminarMas o tempo é pouco
Mas o tempo nem é tempo
Mas eu amo-te
Siringador da Ribeira
Porto, 15 de maio de 2009
Adoro Pessoa, como bien sabes.
ResponderEliminarNo escribo mucho por estos lares, pero fiel seguidor de tus pasos soy.
un abrazo
Vam
Um poeta é um rouxinol que se senta na escuridão, e canta
ResponderEliminarpara se confortar da própria solidão com seus próprios sons.
Seus ouvintes são homens arrebatados pela melodia de uma música invisível, que se sentem comovidos e em paz,
ainda que não saibam como nem o porquê.
Percy Shelley
Há o tempo. Por vezes movimento parado. Por vezes vontade de o ir apressando. Por vezes incerteza do ritmo a seguir.
Há as palavras. As que dizemos. As que não dizemos e são os nossos pensamentos. As que guardamos. As que procuramos. As que escolhemos deixar ali a olhar-nos nos olhos e no silêncio.
Há os passos. Os que damos. Caminhos. Uniões.
E há a soma do tempo das palavras dos passos. Alguma coisa que às vezes encontramos.
"Não sou eu quem descrevo. Eu sou a tela
E oculta mão colora alguém em mim.
Pus a alma no nexo de perdê-la
E o meu princípio floresceu em Fim."
Fernando Pessoa
:)