domingo, 22 de maio de 2011

asas

3 comentários:

  1. Volar con las alas de una gaviota o de un jilguero.
    Pensar que hay mucho más que el simple vuelo
    Gozar del cambio que tu mismo anhelas
    y que no controlas.

    Beijos

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  2. Já não é medo a voar, é não ter asas nem vontade de o fazer, é o perder a esperança, é o não ter por que andar, respirar ou nem sequer morrer.

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  3. talvez não haja muito mais do que o simples voo…

    Beijinhos KY




    “…é o perder a esperança…” sabes o que me fez lembrar? Um livro muito antigo que tenho, um conto de Sophia Mello Breyner intitulado "A Viagem”. Um conto belissímo, uma alegoria da vida humana em que absurdo e esperança se enlaçam…

    Não vou contar-te a história, vou comprar o livro para te oferecer.

    Porque no final quando o personagem está à beira do abismo, símbolo do final da viagem, e sabendo que irá cair, a mulher pensa (e é aqui que a esperança vence claramente):

    “-Do outro lado do abismo está com certeza alguém.
    E começou a chamar.”



    como diz a letra da canção
    “As asas são para proteger/te pintar/não te esquecer
    Visitar-te/olhar-te/espreitar-te
    Bem alto do ar”

    Um beijo em forma de toque de asa

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