domingo, 25 de setembro de 2011



À minha volta vejo a plenitude pura da luz
sem peso
dar a cada coisa a evidência de ser

Tudo está por dizer à minha frente à minha volta.
Será necessário dizer?
Nada exige que eu diga
o que vejo e respiro
e me inunda
mas sinto a espera de tudo
numa sintonia branca
para que sobre a página
incida
o peso de cada coisa
iluminada

António Ramos Rosa

2 comentários:

  1. y soy ligero con las palabras de este día,

    y soy azul como el cielo, verde con los árboles verdes,

    presente para el presente, me muevo y no ceso

    :))

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