“Sou entre flor e nuvem. Por que havemos de ser unicamente humanos? Não encontro caminhos fáceis de andar. E por isso levito. É bom deixar um pouco de ternura em cada lugar” (Cecília Meireles)
sexta-feira, 1 de julho de 2011
pequenas coisas
Falar do trigo e não dizer o joio. Percorrer em voo raso os campos sem pousar os pés no chão. Abrir um fruto e sentir no ar o cheiro a alfazema. Pequenas coisas, dirás, que nada significam perante esta outra, maior: dizer o indizível. Ou esta: entrar sem bússola na floresta e não perder o rumo. Ou essa outra, maior que todas e cujo nome por precaução omites. Que é preciso, às vezes, não acordar o silêncio.
Ai de mim, duas almas habitam no meu peito, Uma agarra-se apaixonadamente e com firmeza à Terra, Fixada com gavinhas ondulantes; A outra ergue-se com uma poderosa ânsia, Em direcção à abóboda celeste! (Goethe)
gosto de ver-te voar...
ResponderEliminarAi de mim, duas almas habitam no meu peito,
ResponderEliminarUma agarra-se apaixonadamente e com
firmeza à Terra,
Fixada com gavinhas ondulantes;
A outra ergue-se com uma poderosa ânsia,
Em direcção à abóboda celeste! (Goethe)
;)