pensou que tinha o destino traçado
quando um traço mudou o seu destino
Agora é tarde demais, disse o mais novo dos agentes ao observar o corpo sem vida, do jovem escritor, caído sobre a palavra que acabara de traçar.
O outro agente semicerrou os olhos para melhor poder ver o que ocultava o cenário. Suicídio? Assassínio? – perguntou.
Foi o destino, proclamou o terceiro, com um ar muito sério. Não deixa de ser irónico, descobrir que é possível e morrer. Ou será que tinha que morrer para ser possível?
Entreolharam-se em silêncio.
Vamos então, disse o primeiro.
Aonde? - indagaram curiosos.
À procura do destino. Tenho umas quantas perguntas que gostava de lhe fazer.