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Mãos
Côncavas de ter
Longas de desejo
Frescas de abandono
Consumidas de espanto
Inquietas de tocar e não prender
Sophia de Mello Breyner Andresen
“Sou entre flor e nuvem. Por que havemos de ser unicamente humanos? Não encontro caminhos fáceis de andar. E por isso levito. É bom deixar um pouco de ternura em cada lugar” (Cecília Meireles)
Mãos
ResponderEliminarCheias de ternura
Nascidas para dar amor
feitas para ser entregues
para dar e receber
Y para poder escribir las bellas palabras que aquí se disfrutan
ResponderEliminarBesotes a los dos