quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A Criança Que Ri na Rua



A CRIANÇA que ri na rua,
A música que vem no acaso,
A tela absurda, a estátua nua,
A bondade que não tem prazo -

Tudo isso excede este rigor
Que o raciocínio dá a tudo,
E tem qualquer cousa de amor,
Ainda que o amor seja mudo

Fernando Pessoa

4 comentários:

  1. Me gusta Pessoa, todas las técnicas, la narrativa, la poesia, ensayos, que se yo.
    Tanto dio y sin pedir nada a cambio

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  2. me gusta la palabra criança, me gusta el poema de Pessoa.


    abrazos


    uni

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  3. Gracias por el poema que has escrito de Pessoa

    Abrazotes

    Fernando

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  4. Jan

    para mim Pessoa continua a ser um enigma....e extraordinário
    a sua obra só é conhecida após a morte.... Incompreendido, inadaptado, vida cheia? vida vazia? Pessoa morre sozinho...desencontros?

    "Fiz de mim o que não soube,
    E o que podia fazer de mim não o fiz.
    O dominó que vesti era errado.
    Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara,
    Estava pegada à cara.
    Quando a tirei e me vi ao espelho,
    Já tinha envelhecido,
    Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
    Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
    Como um cão tolerado pela gerência
    Por ser inofensivo.
    E vou escrever esta história para provar que sou sublime" (Álvaro Campos)

    E como saber se não esperava nada? E se tivesse pedido como seria?


    Uni

    criança rima com dança e com esperança e com mudança... :)

    beijitos

    kend-ito

    sempre gentil...

    beijinhos

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