segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O meu jardim amanhecera
Constelado de brancas margaridas,
Que orvalhadas, ao sol, eram estrelas
Desencantadas e pensativas...
Depois, na tarde azul e triste,
A terra abriu-se para receber-te!

Adormeceste para sempre,
Baixando à terra com as margaridas...
E à noite o céu era um jardim do Oriente
Florindo em luzes pela tua vinda!

Da Costa e Silva

1 comentário:

  1. Leve, leve, muito leve,
    Um vento muito leve passa,
    E vai-se, sempre muito leve.
    E eu não sei o que penso
    Nem procuro sabê-lo.

    Alberto Caeiro a ler em mim

    ResponderEliminar